Mais de 60% de viajantes dizem que estão indo a novos destinos nesse ano, sendo que, 30% deles diz que os protocolos relacionados à COVID-19 não impactam sobre suas decisões e escolhas do destino. De outro lado, 22% dizem que os protocolos influenciam as escolhas, sendo a variante Ômicron a causa, sendo que a delta, anterior, também gerava tal situação.
O provedor de viagens OAG lançou estudo recente sobre o assunto, mostrando, também, que as reservas de viagens têm sido feitas com bastante antecedência em comparação com período anterior à pandemia, com reservas de última hora.
A antecedência varia de 02 meses, sendo 62% das pessoas, e de dois até seis meses, sendo 51% dos viajantes. Para seis meses ou mais, são 11% dos entrevistados, representando uma diferença muito grande em relação ao ano de 2021, quando mais de 50% reservavam em cima da hora, sendo de duas semanas a um mês de prazo. Tal se dava por conta de alterações nos voos e surtos de covid nos destinos.
PREÇO E COMPRA
O estudo também demonstra a influência do aumento de preço das passagens nas decisões de viagens, sendo apresentado o resultado relativo ao impacto financeiro da reserva, sendo que aumentos de US$ 50 a US$ 100 não geram qualquer influência na decisão dos viajantes. Do universo da pesquisa, 4% informam que não comprariam passagens com mais de US$ 50 de variação. De outro lado, 15% dizem que não comprariam com aumento de até US$100. Mais de 45% informaram que não tendem a fazer reservas com aumento de mais de US$ 200 na compra. Já, 68% são menos suscetíveis à reserva que aumente em US$ 300 ou mais.
CORPORATIVO
O estudo apresenta, também, resultados relativos às compras de viagens corporativas, resultando em retorno gradativo. São 89% de entrevistados que informaram terem viajado em 2022 a negócios, sendo que 38% informam que o fizeram em 2021. Já, 90% dizem que a empresa em que trabalham pretendem fazer viagem de negócios nos próximos meses, 30% maior que no ano anterior.
A tendência tende a se manter pois 50% dos entrevistados indicam que seus empregadores entendem pela manutenção da frequência ou com aumento de frequência no próximo ano em comparação a 2019.
CEO da GBTA, Suzanne Neufang, diz que o retorno das viagens corporativas é uma realidade, principalmente nos últimos dois meses. Os dados da GBTA indicam que mais empresas estão permitindo que seus funcionários façam viagens a negócios, sejam domésticas ou internacionais, sendo os volumes de reservas crescentes, apresentando altos níveis de otimismo em relação a isso. Há disposição dos funcionários para viajar a trabalho, mesmo quando há o enfrentamento do desafio da COVID-19, incluindo o aumento do preço de combustíveis tendo em vista o conflito ucraniano.
A demanda, continuando forte nos próximos meses, apesar dos aumentos nas tarifas, as companhias aéreas acreditam em sucesso na temporada. Só há uma preocupação futura em relação ao preço do petróleo, inflação e recessão. Porém, o mercado está com as melhores projeções desde 2019. Foram entrevistados pouco mais de 1,4 mil viajantes estadunidenses de abril a maio desse ano.
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