O Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil no circuito de Interlagos, em São Paulo, permanecerá no calendário até pelo menos 2030. O contrato anterior assinado por Bruno Covas previa que o GP ocorreria até 2025. Com o novo contrato, Interlagos garante mais sete temporadas da prova.
“Quando tivemos conhecimento de que outras cidades estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030. Algo de suma importância para nossa cidade e nosso País”, afirmou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
O valor da taxa paga pela cidade à F-1 para receber o Grande Prêmio é estimado em US$ 125 milhões, isso corresponde a cerca de R$ 612 milhões, pelos cinco primeiros anos. De acordo com Nunes, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1. Foi pago pela prefeitura R$ 100 milhões para o fundo de investimento Mubadala para promover a organização do GP pelos cinco anos iniciais.
Geração de empregos no Grande Prêmio de Fórmula 1
A Prefeitura afirma que o Grande Prêmio de Fórmula 1 de São Paulo gera 20 mil empregos diretos e uma estimada movimentação de R$ 1,3 bilhão por ano. Há uma previsão de que nos próximos cinco anos haja um investimento de R$ 210 milhões na infraestrutura do autódromo para que ele esteja apto a receber concomitantemente a Fórmula 1 e outros eventos voltados para o entretenimento.
Outras cidades, como o Rio de Janeiro, também disputavam a atenção da cúpula da F-1, mas o pagamento da taxa de promoção no valor de R$ 100 milhões acabou sendo um entrave na negociação para levar o GP para o Rio.
“Em 2019, a cidade de São Paulo estava longe de assinar com a F-1. Quero agradecer ao Domenicali por este voto de confiança. Serão mais sete anos gerando renda e empregos. Temos uma preocupação em deixar um legado de inclusão e diversidade, melhorando a experiência dos fãs a cada ano”, disse Alan Adler, CEO do GP de F1.
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