Foi publicado no último dia 11, pelo Airports Council International (ACI), o relatório dos dez aeroportos mais movimentados no ano de 2021, os quais indicam sinais de recuperação no tráfego aéreo, onde muitos terminais anteriormente listados voltaram a constar da lista. Atlanta recebeu o título de mais movimentado.
O relatório é resultado na compilação de dados globais de 2021, considerando os aeroportos de todo o mundo. E, tendo em vista a capilaridade da ACI, os dados são os mais atuais possíveis, e são usados pela indústria da aviação, incluindo tráfego de passageiros, movimento de cargas e aeronaves.
Em 2021, a estimativa é de que 4,5 bilhões de passageiros trafegaram utilizando aeroportos, sendo um aumento de 25% em relação a 2020, ou uma queda de 29% comparado com 2019.
O topo do ranking de 2021 é ocupado pelo Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos. Estima-se que 75,7 milhões de passageiros transitaram por lá, representando um aumento de 76,4%. O segundo colocado é o aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth soma de 62,5 milhões de passageiros, representando um crescimento de 58%. O terceiro colocado é o aeroporto de Denver, com 58 milhões de passageiros, indicando aumento de 74%. O primeiro colocado em 2020, Aeroporto de Guangzhou Baiyun, na China, apresentou o número de 40,3 milhões de passageiros, representando uma queda de 8%, estando na oitava posição hoje.
Dos 10 aeroportos listados, oito estão nos Estados Unidos, com os outros dois na China. Todos possuem um alto tráfego doméstico, sendo que este segmento lidera a recuperação global nos serviços aéreos. O aeroporto internacional de Orlando foi o que apresentou o maior aumento movimento sendo 40,4 milhões de passageiros, aumento de 87%, saltando da vigésima sétima posição em 2020 para sétima, em 2021.
Luis Felipe Oliveira, diretor geral da ACI, diz que o ranking de tráfego aéreo de passageiros conta a história de uma tendência de recuperação, com o aumento do movimento na maioria dos aeroportos mundiais, afetado pela COVID-19. E, embora a cautela existente, tendo em vista a possibilidade de eventos adversos, o plano de reabertura dos países pode aumentar o número de viagens no segundo semestre de 2022.
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