A potência do mercado doméstico do Brasil, que é atualmente o maior da América Latina, é comprovada com Congonhas-Santos Dumont em primeiro lugar no ranking das rotas mais voadas de toda a América Latina. A ponte aérea entre São Paulo e Rio de Janeiro é cerca de 20% mais movimentada que a do segundo colocado, Bogotá-Medelin (Colômbia).
Os voos entre o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e os aeroportos de Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte também se encontram entre as principais rotas, segundo o levantamento da Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), no primeiro semestre de 2023 (de janeiro até junho).
Veja a seguir as rotas da América Latina com os maiores números de voos entre janeiro e junho de 2023.
- Congonhas – Santos Dumont: 18.768
- Bogotá – Medelín (Colômbia): 15.365
- Cancún – Cidade do México (México): 13.246
- Bogotá – Cáli (Colômbia): 11.716
- Belize – São Pedro (Belize): 11.508
- Bogotá – Cartagena (Colômbia): 10.981
- Cidade do México – Monterrey (México): 10.506
- Guadalajara – Cidade do México (México): 10.164
- Brasília – Congonhas: 8.962
- Cusco – Lima (Peru): 8.444
- Congonhas – Porto Alegre: 8.308
- Guayaquil – Quito (Equador): 7.890
- Congonhas – Confins: 7.765
- Belize – Dangriga (Belize): 7.763
- St. Jean (Saint Barthélemy) – Sint Maarten (Países Baixos): 7.551
- Belize – Placencia (Belize): 7.381
- Barranquilla – Bogotá (Colômbia): 7.200
- Cidade do México – Tijuana (México): 6.806
- La Paz – Santa Cruz de la Sierra (Bolívia): 6.617
- Guadalajara – Tijuana (México): 6.602
Os dados demonstram o alcance do mercado doméstico brasileiro, que, segundo a Anac, transportou em junho 7,2 milhões de viajantes, o maior resultado para o mês desde 2015. José Ricardo Botelho, o CEO da Alta, explicou que o Brasil se recuperou no tráfego doméstico, entretanto já no segmento internacional o país segue abaixo de outros mercados da região.
“Apesar de o Brasil ser o país da América Latina que se conecta com mais regiões, o México tem quase três vezes o número de rotas internacionais. Ou seja, existe ainda um grande potencial a ser explorado pelo nosso País” disse o CEO da Alta, José Ricardo Botelho.
No que diz respeito a termos comparativos, as companhias aéreas do Brasil ligam 27 países em seis regiões diferentes (América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico), e têm 114 rotas internacionais e mais de 400 domésticas.
Enquanto isso, as companhias colombianas ligam 27 países em três regiões diferentes (América Latina, América do Norte e Europa), com 109 rotas internacionais e 105 nacionais. Assim, as empresas aéreas mexicanas se unem a 31 países em quatro regiões diferentes (América Latina, América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico), além das 305 rotas internacionais e 216 domésticas.
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