A ANAC divulgou neste último dia 4 a tabela de preços da tarifa aérea do mês de agosto e o valor médio foi de R$687,82.
Esse preço demonstra uma alta de 34,7% em comparação com o mesmo período em 2019, antes do início da pandemia do Coronavírus, quando o valor médio das tarifas era de R$510,67. Essa alta se deve ao aumento significativo no preço dos combustíveis, já que ao compararmos o valor do barril de querosene da época pré-pandemia e o de agora, veremos que a alta foi de cerca de 169%.
No entanto, desde o fim do mês de agosto, os preços desse combustível têm apresentado queda, segundo dados divulgados pela ANP.
Já dos bilhetes de voos domésticos comercializados em agosto, 21% custaram até R$300,00, 41% ficaram abaixo dos R$500,00 e cerca de 7,6% tiveram um valor superior a R$1,5 mil.
São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná, que são os principais destinos domésticos, compreendem por volta de 53% dos voos comercializados, sendo que 28% somente para São Paulo, que teve preço médio do bilhete de R$645,62, e foi o destino mais procurado do mês de agosto.
O yield, que é o preço do quilômetro voado, passou para R$0,5483 em agosto, o que representa uma alta de 24,5% em relação ao mesmo mês em 2019, quando o yield valia R$0,4405. Nesse aspecto, o Acre foi o estado brasileiro com menor valor por yield, com R$0,3481. Já Minas Gerais teve o maior valor por quilômetro voado, com um preço médio de R$0,7031.
A disponibilidade de transporte para voos domésticos em relação a assentos ofertados (ASK) teve uma redução de 0,1% em comparação com agosto de 2019, o que contribuiu para as altas, juntamente com outros fatores, como a sazonalidade, custo do QAV, demanda, variação cambial, dentre outros.
Em relação a tarifa aérea internacional, o aumento foi de 25%, já que o preço médio de agosto ficou em US$837,00, sendo que no mesmo mês de 2019, o valor praticado era de U$672,00.
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