Nos voos domésticos, algumas companhias aéreas nacionais foram além de 100% na pré-pandemia, isso porque algumas aeronaves não estavam voando ainda.
No mês de maio toda situação melhorou quanto aos voos internacionais, mas ainda assim existe uma defasagem em cima do ano de 2019.
Existe um grande impacto também, que é o maior deles: a alta concentração de voos em São Paulo (Guarulhos e Viracopos), únicos aeroportos que ganharam em número de lugares disponíveis em 2022.
Segundo levantamentos e pesquisas realizadas, ao fazer a análise dos dados disponibilizados pela Anac, em maio, a oferta de voos internacionais do Brasil com destino para o Exterior totalizou 806 semanais e 194.249 assentos.
No entanto, em 2019, eram 1.166 voos internacionais por semana e 268.998 assentos. Em voos, chegamos a 69% do pré-pandemia, e em assentos a 72,2%.
Vamos ver o resultado por aeroporto
SÃO PAULO/GUARULHOS tinha 683 voos por semana e 62,31% do share de assentos.
Agora o GRU Airport chega a 69,85% de share de assentos, com 537 voos semanais.
BRASÍLIA: 47 voos por semana e queda para 33. O share de assentos teve queda de 3,35% para 3,27%.
CAMPINAS/VIRACOPOS: Com voos da Azul praticamente, Viracopos tinha 33 voos internacionais semanais em 2019. Agora com 23. O share de assentos subiu de 3,09% para 3,81%.
PORTO ALEGRE: A capital gaúcha viu seus voos internacionais caírem pela metade. Antes eram 43 por semana e agora são apenas 23. O share de assentos, com isso, caiu junto: de 2,49% para 1,86%.
RIO DE JANEIRO: antes eram 197 voos por semana e teve uma queda para 128. O share de assentos caiu para 16,71% para 14,44%.
BELO HORIZONTE: Passou de 26 voos por semana para apenas 11. Share de assentos internacionais despencou de 1,9% para 1,24%.
FORTALEZA: A capital cearense saiu de 27 voos internacionais semanais para apenas 9. O share, que já foi de 2,37%, está em 1,35%.
SALVADOR: O baque de Salvador também foi grande. Caiu de 22 voos semanais para apenas 7. O share, que era de 1,87%, não chega a 1% (0,94%).
RECIFE: Com apenas 7 voos semanais e 1,07% de assentos, a capital de Pernambuco antes eram 25 voos internacionais em 2019, com share de 2,19%.
MANAUS: De 14 para apenas 4 voos semanais, com share de 0,33% (era 0,66%).
POR REGIÃO
No que tange a região, a avaliação fez a Ásia ganhar assentos em relação a 2019, apesar da menos quantidade de voos. Confira abaixo:
EUROPA: Tinha 84.897 assentos por semana e agora 68.058. O número de voos caiu de 273 para 222.
ÁFRICA: Tinha 33 voos e agora apenas 6. O número de assentos caiu de 8.292 para apenas 1.689.
ÁSIA: 9.373 assentos (contra 8.948 em 2019) e 21 voos semanais (contra 25 no pré-pandemia).
AMÉRICA DO NORTE: O número de voos caiu de 221 para 157 e o de assentos de 55.907 para 42.862.
AMÉRICA DO SUL/CENTRAL: De 111.540 assentos para 72.267. O número de voos internacionais semanais atualmente está em 400, contra 616 de antes da pandemia.
A escassez geral de assentos e a concentração no aeroporto GRU certamente contribuem para o aumento das tarifas.
Há perspectivas de mais voos e mais assentos ao longo do ano, mas ainda mais concentrados em São Paulo. Uma exceção honrosa para a Gol, que adicionará voos do Nordeste e Manaus para Buenos Aires e Flórida (Orlando e Miami).
Confira abaixo a previsão de novos voos internacionais ainda este ano (os números representam adição de frequências às já existentes hoje):
GOL LINHAS AÉREAS
BUENOS AIRES-FORTALEZA: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-JOÃO PESSOA: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-NATAL: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-RECIFE: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-RIO DE JANEIRO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
BUENOS AIRES-SALVADOR: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
BUENOS AIRES-BRASÍLIA: 7 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
BUENOS AIRES-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
CÓRDOBA-RIO DE JANEIRO: 3 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
LIMA-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
MIAMI-FORTALEZA: 3 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
MONTEVIDÉU-RECIFE: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
MONTEVIDÉU-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
ORLANDO-MANAUS: 1 VEZ POR SEMANA, EM NOVEMBRO
PARAMARIBO-BELÉM: 2 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
PUNTA CANA-SÃO PAULO: 1 VEZ POR SEMANA, EM SETEMBRO
ROSÁRIO-RIO DE JANEIRO: 4 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
SANTIAGO-RECIFE: 1 VEZ POR SEMANA, EM DEZEMBRO
SANTIAGO-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
AZUL
ORLANDO-SÃO PAULO/VCP: 7 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
AIR CANADA
BUENOS AIRES-SÃO PAULO: 4 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
MONTREAL-SÃO PAULO: 4 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
DELTA AIR LINES
NOVA YORK-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM AGOSTO
COPA AIRLINES
PANAMÁ-SÃO PAULO: 3 VEZES POR SEMANA, EM AGOSTO
EMIRATES
BUENOS AIRES-RIO DE JANEIRO: 4 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
DUBAI-RIO DE JANEIRO: 4 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
FLYBONDI
BUENOS AIRES-FLORIANÓPOLIS: 3 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
BUENOS AIRES-FLORIANÓPOLIS: 4 VEZES POR SEMANA, EM DEZEMBRO
BUENOS AIRES-RIO DE JANEIRO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
JETSMART
SANTIAGO-FOZ DO IGUAÇU: 2 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
LATAM
BOSTON-SÃO PAULO: 3 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
BUENOS AIRES (APE)-SÃO PAULO: 3 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
BUENOS AIRES (APE)-SÃO PAULO: 3 VEZES POR SEMANA, EM NOVEMBRO
BUENOS AIRES (EZE)-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
CÓRDOBA-SÃO PAULO: 1 VEZ POR SEMANA, EM NOVEMBRO
FALKLANDS-SÃO PAULO: 1 VEZ POR SEMANA, EM NOVEMBRO
LIMA-FOZ DO IGUAÇU: 3 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
ORLANDO-SÃO PAULO: 3 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
SANTIAGO-FLORIANÓPOLIS: 3 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
SANTIAGO-RIO DE JANEIRO: 7 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
SANTIAGO-SÃO PAULO: 6 VEZES POR SEMANA, EM SETEMBRO
LUFTHANSA
FRANKFURT-RIO DE JANEIRO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
MUNIQUE-SÃO PAULO: 7 VEZES POR SEMANA, EM OUTUBRO
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