Foi anunciado, pela Iata, o apoio incondicional à reabertura das fronteiras nos países, bem como o relaxamento de restrições de viagens, uma vez que a COVID-19 está se apresentando em fase endêmica. O anúncio foi feito no último dia 18/03 e foi baseado em pesquisa da própria entidade sobre as restrições de viagens, nos cinquenta principais destinos, compreendendo 88% da demanda de voos internacionais de 2019, resultando na constatação de que o acesso nestes é crescente, quando os passageiros estão vacinados.
Por hora, vinte e cinco destinos estão aceitando viajantes vacinados, sem qualquer exigência restritiva, como quarentena e testes. Isso representa 38% dos destinos internacionais. Em fevereiro, eram apenas dezoito destinos que aceitavam essa condição.
Outros trinta e oito destinos, equivalente a 65% da demanda de 2019, se encontram abertos para passageiros vacinados, sem que haja exigência de quarentena, representando um aumento em relação aos vinte e oito em fevereiro.
Existem inúmeras diferenças de tratamento em relação aos destinos, principalmente na Ásia, onde há controle e restrições mais rígidas. O tráfego aéreo na América do Norte e Europa demonstrou forte recuperação, e, comparado com o ano de 2019, demonstrou retração de apenas 42%. Já, em relação ao tráfego na área do Pacífico, essa retração em relação a 2019 foi de 88%. Índia e Malásia são os primeiros países que anunciaram o relaxamento de restrições.
O diretor geral da Iata, Willie Walsh, disse que houve uma abertura maior para viagens no mundo, com o crescimento da imunidade populacional, com a possibilidade de os governos terem maior controle sobre a COVID-19 ou qualquer outro vírus. Afirma que é uma notícia ótima, para um crescente número de destinos que trará aumento nas atividades econômicas, tão importante, principalmente para as viagens de páscoa e para o verão no hemisfério norte. Finaliza dizendo que a Ásia é uma exceção ao que está acontecendo nos destinos, e espera que os relaxamentos informados recentemente, da Austrália, Bangladesh, Nova Zelândia, Paquistão e Filipinas sejam exemplos para os outros países, reduzindo então as restrições de viagem e restaurando a liberdade de viajar.
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