Aproximadamente há duas semana, a LATAM PASS encaminhou correspondência a seus associados informando sobre a proibição da venda de milhas e as possíveis punições em caso de ocorrência. E tal se deu por conta do olhar de segurança dos dados dos associados, conforme explicou Martin Holdschimidt, diretor geral do LATAM PASS.
Para que a venda seja concretizada, é necessário que o associado forneça seu login e senha do programa, para o comprador e, segundo o diretor, há o risco real de vazamento de dados, incluindo o saldo da conta e dados pessoais. Ele informa que o sistema antifraude pode suspender a conta e atrapalhar o usuário, quando detectados acessos diferentes de locais distantes. Também há o risco de vazamento de dados da própria internet, com o acesso às contas.
Ele diz que a campanha visa o reforçamento de boas práticas do programa, o que inclui a não concessão de acesso a terceiros para a venda de milhas e não fornecimento de informações, acarretando a suspensão ou banimento do programa LATAM PASS. A inclusão de informações sensíveis na conta pode acontecer, com, por exemplo, a pessoa compradora alterar o telefone de confirmação do uso de milhas, que não mais será o do associado. Ele assevera que as regras do regulamento estão sendo reforçadas, sendo a proibição uma delas.
COIBIÇÃO
Além da campanha de alerta, que é educativa, onde os clientes não sabem como funciona a compra e venda de milhas, com os possíveis riscos, o diretor da LATAM PASS diz que estão desenvolvendo medidas para a coibição da prática, limitando o número de CPF’s para a emissão de passagens, para 25 em um período de 12 meses. Diz que está se buscando o equilíbrio para que não haja prejuízo para quem usa de forma correta.
De outro lado, os sites de comercialização de milhas dizem que elas pertencem ao cliente e podem ser usadas da forma que bem entenderem. O departamento jurídico da latam emitiu nota informando que irá inibir qualquer uso incorreto do programa e, eventuais descumprimentos serão passíveis de suspensão, exclusão definitiva ou até o ingresso com medidas judiciais.
A decisão é do passageiro, sabendo que poderá sofrer consequências do programa, de acordo com o regulamento vigente. O diretor encerra dizendo que a preocupação maior é com a segurança de dados pessoais e do saldo de pontos sendo que, muitos desconhecem o que realmente estão fazendo, sendo proibida a prática que coloca o associado em risco.
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