No último dia 03 se encerrou o fechamento das fronteiras da Austrália, consequentemente, o fim do isolamento da Austrália por conta da COVID-19. A última região administrativa que reabriu suas fronteiras, foi a Austrália Ocidental, que contou com 697 dias de isolamento, sendo o estado com políticas mais rigorosas em relação à pandemia.
No dia, foram recebidos 22 voos domésticos e 05 internacionais no estado, transitando cerca de cinco mil pessoas, as quais passaram por rígido controle, tendo que apresentar duas doses de vacina ou, para estrangeiros, três doses.
Todos tiveram que preencher o formulário de viagem e testar, em doze horas anteriores, através de antígeno, para COVID-19, sendo o resultado apresentado às autoridades. Australianos que não se vacinaram, foram obrigados a fazer quarentena de sete dias.
A reabertura do estado estava prevista para 05 de fevereiro, na linha de reabertura do país, a qual se iniciou em 1º de novembro. Contudo, a data foi adiada tendo em vista a constatação da variante ômicron.
A severidade do controle sanitário aplicada pela Austrália Ocidental, foi debatida e questionada por outras regiões, como Nova Gales do Sul e Camberra. O setor empresarial também questionou, pois ele queria um rápido retorno à normalidade.
A principal crítica era a de divisão do país, principalmente famílias que moram em regiões separadas. Isso gerava frustração, não só para os próprios australianos como para empresas e viajantes, gerando atraso na retomada econômica. O governo regional rebatia informando que as restrições protegiam 2,5 milhões de pessoas.
O país possui o registro de quase 3,3 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia, contando com 5,3 mil mortes.
O índice de vacinação é de 95% para pessoas com mais de 16 anos, com duas doses, e 80% com a dose de reforço. No mundo, a pandemia gerou aproximadamente 5,95 milhões de mortes. A doença é resultado do coronavírus SARS-CoV-2, o qual foi detectado no final do ano de 2019, na China.
Já, a variante ômicron, se tornou dominante no mundo pois sua disseminação e mutações céleres tornam o controle um pouco mais frágil, e foi detectada e notificada em novembro de 2021, na África do Sul.
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