O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, completa dois anos sob a administração da Aena nesta sexta-feira (17). Desde que assumiu a gestão, em 2023, a concessionária vem promovendo amplas transformações estruturais e comerciais no terminal, com foco na expansão de áreas, modernização de ambientes e melhoria da experiência do passageiro.
Foram investidos cerca de R$ 60 milhões na ampliação e atualização do mix comercial, que praticamente dobrou de tamanho — de 5,3 mil para mais de 10 mil metros quadrados. O aeroporto agora conta com três salas VIP e dois novos restaurantes, além de diversas novas lojas. O aproveitamento de áreas antes ociosas possibilitou a criação de duas salas VIP com mais de mil metros quadrados cada, além da chegada de novas marcas, como o restaurante Vista Corona e a loja Dufry Shopping.
A sala de embarque remoto também passou por uma grande reformulação, saltando de 1,4 mil para 3,3 mil metros quadrados. O espaço ganhou restaurantes, cafés, farmácia e serviços de beleza, com a estreia de marcas como La Guapa e Heladeria Havanna. Estabelecimentos como A Saideira e Casa Qualycon reforçaram o leque de opções disponíveis aos viajantes.
A reorganização dos espaços envolveu ainda a remoção de quiosques, reformas nas áreas de circulação e a criação de uma loja walkthrough da Dufry Shopping, posicionada logo após o canal de inspeção, otimizando o fluxo de passageiros.
Nos próximos meses, a Aena seguirá com a ampliação do píer de embarque, além de outras áreas do terminal. Estão previstas também a renovação dos equipamentos de publicidade e a abertura de novos pontos comerciais.
Novas áreas e projetos em andamento
Entre as próximas entregas está a praça pick-up, um espaço exclusivo para o embarque de veículos por aplicativo. Localizada na cobertura do Edifício Garagem, a área de 9 mil metros quadrados contará com espaços ao ar livre, restaurante, fast-food e cafeteria. No subsolo do aeroporto, próximo à futura saída do metrô, está em desenvolvimento um mercado, ampliando a conveniência para passageiros e visitantes.
Investimentos em eficiência operacional
Além das melhorias comerciais, o aeroporto recebeu mais de R$ 150 milhões em investimentos voltados à operação e eficiência. A área de inspeção de segurança foi totalmente reestruturada, passando a contar com 16 canais de raio-X — permitindo que 98% dos passageiros concluam a checagem em menos de cinco minutos.
Outras ações incluem retrofit dos sanitários, substituição da iluminação por LED, melhorias na sinalização e pavimentação das pistas e pátios de aeronaves. A reorganização do acesso viário e do bolsão de aplicativos reduziu o congestionamento em até 50% no subsolo e 40% no térreo. Além disso, Congonhas passou a utilizar ônibus elétricos no transporte interno, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.
Essas iniciativas refletem-se no desempenho operacional: em agosto, o aeroporto conquistou o terceiro lugar mundial no ranking de pontualidade da consultoria Cirium, aparecendo em seis das nove edições mensais divulgadas em 2025.
Expansão e modernização até 2028
As obras de modernização e ampliação continuam em ritmo acelerado e devem se estender até junho de 2028. O número de pontes de embarque passará de 12 para 19, permitindo que mais de 70% dos passageiros embarquem diretamente nas aeronaves. O embarque remoto será transferido para o hangar tombado pelo Patrimônio Histórico, que será restaurado e adaptado.
O novo terminal terá área comercial dobrada, abrigando novos restaurantes, serviços e espaços de hospitalidade. As licitações para novos operadores estão previstas para o início de 2026.
Com investimento total estimado em R$ 2,4 bilhões, o projeto visa transformar Congonhas em um aeroporto mais moderno, funcional e eficiente, reforçando seu papel como um dos principais hubs aéreos do Brasil e elevando o padrão de conforto e conveniência para milhões de passageiros.
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